sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Curtindo as férias em Fort Lauderdale, Flórida

Por: Adriana Aguiar Ribeiro 
Quando a gente gosta de um lugar tem que voltar! Pela terceira vez fomos para Fort Lauderdale. Por quê? Ah, deve ser o astral do lugar que nos atrai.
Praias com extensas áreas de lazer e churrasqueiras públicas
1º - o mar com influências do Caribe, sempre convida para um mergulho. Águas claras, tranquilas e mornas. Grande extensão de areia na beira mar. Isso somado ao intenso calor da Flórida. Perfeito para curtir uma boa praia!

2º - gente bonita e descolada pela praia, pelo calçadão e circulando por Las Olas e por toda a cidade.

3º - opções gastronômicas maravilhosas, tanto no shopping The Gallery, nos restaurantes a beira-mar e em Las Olas.

O que fizemos desta vez?

As coisas básicas que gostamos de fazer em viagens: acordamos cedo para fazer exercícios no calçadão à beira mar. O nascer de sol é lindo, o calçadão estimula as caminhadas, pedaladas e corridas. As paisagens são lindas. E depois de curtir tudo isso, nada como um bom café da manhã no hotel que vou contar aqui. Naturalmente a gente não pode perder a praia, com os dias ensolarados de Fort Lauderdale. Depois, dá para relaxar um pouco na piscina do hotel. E, finalmente, hora de sair para badalar.
 Fort Lauderdale é uma cidade verde onde se estimula o ciclismo, os esportes ao ar livre e já tem algumas ações para reciclagem de lixo (poucos estados e cidades nos USA estão preocupados com isso). Na praia há quadras para esportes e quem quiser pode preparar seu churrasco a beira mar, nas churrasqueiras públicas. Só não vale levar bebidas alcoólicas.

O programa novidade da vez foi fazer o passeio de barco pela Intercoastal Waterway. Optamos por pegar um Water Taxi, que cobre diversas áreas desta Veneza Americana formada pelos canais que ligam Fort Lauderdale à Hollywood (da Flórida). São diversos barcos e paradas variadas, percorrendo vários setores da cidade. A graça do passeio é a possibilidade de ver as mansões e iates milionários das celebridades e as pontes móveis que dão passagem para as grandes embarcações. A tripulação dos barquinhos, em troca de uma pequena gorjeta, conta aos passageiros um pouquinho da história de cada casa por onde passa. E no caminho os passageiros podem subir e descer quantas vezes quiserem (no estilo hop-on-hop-off) para visitar os museus, restaurantes, galerias e parques espalhados pelo percurso. Os bilhetes são válidos desde 10h da manhã até o término do funcionamento dos barcos (pela noite). Os preços variam desde 26 dólares para adulto até 12 dólares para crianças de 5 a 11 anos. É um passeio divertido. Vale o dinheiro pago.
Iates e mansões milionárias
Aproveitamos o Water Taxi para ir ao restaurante Pirate Republic Bar (parada 1A do Water Taxi) que já comentei aqui no blog. O restaurante pertence a um brasileiro e serve uma comida boa, com uma vista privilegiada para o canal. De lá, fomos até Las Olas, para tomar um café no Pan e Dolci, que também já falamos aqui no blog.

Las Olas é uma rua charmosa onde queremos ir sempre que voltamos a Fort Lauderdale. Seu comércio é composto de lojas, restaurantes, cafés e galerias de arte. À noite a rua é badalada e bem frequentada.  Outra boa opção de compras e restaurantes é o shopping The Gallery. Por lá também tem bons restaurantes.
Las Olas

Nesta viagem os restaurantes visitados em Fort Lauderdale foram o The Cheesecake Factory, Bubba Gump, Pan’e’dolci, Sbarro (italiano), Pirate Republic Bar. Para ler mais sobre os restaurantes onde comemos, clique aqui.
 
Lembrando que bebida e direção não combinam nem aqui (Brasil), nem nos Estados Unidos, para aqueles que não dispensam um bom papo, com uma cervejinha e petiscos, se for sair, vale ir a pé. Os táxi em Fort Lauderdale são meio difíceis, então outra sugestão é dar uma passada no Walgreens ou mercado mais próximo ao hotel e pegar um six Pack de cervejas e uns petiscos para degustar a beira da piscina ou na varanda do quarto. Ao comprar bebidas alcoólicas, as mesmas devem ser transportadas na mala do carro. O cumprimento das leis americanas é cobrado com rigor.

Não costumava indicar hotéis neste blog. Mas pensando bem, se é uma luta doida pesquisar e definir o melhor meio de hospedagem para as férias, por que não compartilhar a experiência com os leitores? Lembrando que não somos um blog patrocinado, nossas críticas são reais e livres de qualquer influência.

Ficamos por três noites hospedados no Best Western Plus Oceanside Inn (1180, Seabreeze Boulevard). Foi uma escolha muito acertada, pois o hotel fica localizado praticamente à beira-mar. Basta sair e virar uma ruazinha que já se encontra a areia da praia. Outro fator positivo é um ponto de Water Taxi, quase em frente ao hotel.  As dependências externas são simples, mas o hotel conta com estacionamento coberto e gratuito e a piscina, apesar de pequena, funciona bem para um pós-praia.   O café da manhã é outro motivo para a escolha: está incluído e é self service com variedades como café, leite, frutas, pães, cereais, sucos, os quentes (ovos, bacon, salsicha) no estilo americano, waffles, geleias, cream cheese, iogurtes e etc. O que não é comum em se tratando de hotéis categoria turística nos Estados Unidos. Já os quartos, seguem o bom padrão de conforto da rede Best Western. Hotéis em Fort Lauderdale não são baratinhos, mas o custo benefício deste BW compensou. Em uma próxima viagem para Fort Lauderdale repetiremos esta hospedagem.

O motivo de nossa parada aqui foi o embarque no porto de Fort para um Cruzeiro no Caribe.

Leia mais sobre Fort Lauderdale aqui .
Visite outros destinos na Flórida clicando aqui.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Itajaí, SC: arquitetura charmosa

Por: Adriana Aguiar Ribeiro
 
 

Arquitetura charmosa
Não programamos uma viagem a Itajaí, localizada no litoral do estado de Santa Catarina. Fomos parar lá por acaso. Quem viaja em cruzeiros fica sujeito a essas coisas. Mudou o tempo? Não deu para ancorar? Não tem problema. Muda-se a rota. Atraca-se o navio em outro lugar.

Foi assim em uma de nossas viagens para Porto Belo. O mau tempo impediu o navio de ancorar. Para quem não sabe, onde não há porto apropriado para a atracação de grandes embarcações, os navios de cruzeiro são obrigados a ancorar no mar. Para transportar os passageiros para terra, são utilizadas lanchas. E nesta viagem a alternativa mais próxima foi optar pela parada no Porto (seguro) de Itajaí. Foi assim que conhecemos a cidade. E foi uma boa alternativa.

Desembarcamos em um dia chuvoso e fresco do verão de 2007, por isso optamos por visitar o centro da cidade, declinando das praias, que dizem ser bem bonitas.

Percebe-se logo que a herança cultural alemã, italiana e portuguesa é fortemente impressa na charmosa arquitetura dos prédios locais. A cidade é muito limpa e seus moradores gentis com os turistas.
Matriz do Santíssimo Sacramento

O prédio que mais chamou atenção foi o da Matriz do Santíssimo Sacramento, que teve sua construção iniciada em 1941 e, como toda obra de igreja, foi inaugurada catorze anos mais tarde, em 1955. A história mostra que a influência italiana e alemã se misturaram completamente: os pintores da igreja eram italianos, os sinos colocados no campanário são alemães, estrelas e capitéis foram folheados a ouro na Itália... Enfim, por tudo isso, vale a pena conhecer esta igreja.

As praias mais badaladas do lugar, que não tivemos oportunidade de conhecer, são a Praia Brava e Cabeçudas. Mas há outras praias famosas pelas belas paisagens naturais, como Canto do Morcego e Canto dos Amores.

O porto de Itajaí, onde desembarcamos, é responsável por grande parte das exportações da Região Sul do Brasil, ficando atrás apenas do porto de Santos.
 
Leia também sobre a Península de Porto Belo, no Estado de Santa Catarina.


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Península de Porto Belo, SC




Ilha de Porto Belo, Bombas e Bombinhas

 
Por: Adriana Aguiar Ribeiro
Ilha de Porto Belo

Por mais que se viaje por este mundo e pelo Brasil, sempre tem mil e uma novidades para conhecer. E melhor que conhecer é poder voltar aos lugares. Por isso, vou anotando cada destino para poder checar com mais detalhes no futuro.

Teve uma época em que estávamos maníacos com os cruzeiros que desbravavam as praias de Santa Catarina. Por isso acabamos visitando de navio as praias de Itajaí, São Francisco do Sul, Florianópolis, Porto Belo e Bombas.

Hoje trago algumas boas recordações de três praias que estão em minha lista de “quero voltar lá!”. São as praias da Ilha de Porto Belo, de Bombas e Bombinhas. Fizemos dois cruzeiros que ancoraram na Península de Porto Belo e dali fomos primeiro para a ilha de mesmo nome. A praia da ilha tem águas muito tranquilas e a vegetação de mata atlântica está por toda a área, dando um verde especial ao local.

 
Bombas - Bombinhas
Na época tinha Banana Boat e outros esportes aquáticos como snorkel, o que foi muito divertido para aproveitar com a família. Para fazer a travessia para o continente é necessário pegar um barco. Fomos no barco do próprio navio, que fazia o percurso navio – ilha – continente. Mas observamos que o cais oferece alguns passeios de barco e outras atividades náuticas.

Em uma segunda viagem, fomos direto para o continente e de lá pegamos um táxi para ir conhecer as praias de Bombas e Bombinhas. Fomos para o canto esquerdo da praia, onde é mais propício ao surf. A areia é extensa ao longo da praia, favorecendo boas caminhadas. Esta praia fica em mar aberto, por isso, é garantido encontrar boas ondas por lá.

As praias da região são bonitas, com águas claras e vale muito a pena a visita!
Fomos também ao centro da cidade de Porto Belo, onde visitamos algumas lojinhas de souvenires e encontramos alguns artesanatos interessantes. Observamos também algumas construções antigas, dando certo charme ao lugar.

Se você conhece e tem dicas sobre praias da Península de Porto Belo, deixe aqui para ajudar outros leitores!

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Visite Veneza, Itália!

Impressões de uma brasileira em diário de uma viagem que aconteceu em maio de 1995

Por: Adriana Aguiar Ribeiro

Roteiro: Amsterdam (Holanda), Frankfurt (Alemanha), Zurique (Suíça), Innsbruck(Áustria), VenezaFlorença e Roma (Itália).

"No momento sento-me defronte a uma mesinha de onde escrevo. Ao meu lado corre um dos canais de Veneza. O solzinho esquenta timidamente e a temperatura gelada foi deixada para trás. Os termômetros marcam onze graus centígrados. Na mesa em frente, uma estudante se distrai dos livros enquanto admira o canal. Atrás, um garoto pinta gravuras venezianas em lápis de cor. Mais adiante uma senhora se limita a fazer nada, gastando o tempo reparando nos transeuntes. Observo, curiosa, o “ônibus boat” que atracou para pegar uns passageiros.
Esta manhã fui a Praça de São Marcos bem cedo. Neste mesmo ônibus. Vai parando em diversos pontos, percorrendo vagarosamente o canal. O trânsito aquático é incrível por aqui. Barcos de carga, barcos táxis, barcos ônibus, pequenas embarcações, botes e lanchas particulares. Ah, e tem as gôndolas. As mais incríveis, com os gondoleiros que, além de levar os turistas para passeios, cantam músicas italianas, acompanhadas de um acordeom.

Come-se muito bem na Itália. E ai de quem venha me dizer que não aprovou as massas italianas legítimas! Come-se o primeiro prato (massa ou sopa) e em seguida o segundo (carne e salada). Há
que respeitar a ordem.  Ontem jantamos em um restaurante bem típico e aconchegante. Pedi nhoque ao sugo no primeiro prato. Em seguida uma bisteca com salada. Restaurante para turistas, não podia deixar de ter um tocador de acordeom em busca de umas moedas.  Após as músicas, passou um pequenino chapéu veneziano, recolhendo a recompensa.
Ao passear pelas ruas estreitas cruzamos diversos canais. Ao chegar à pontinha de Veneza admiramos a imensidão do Mar Adriático. Uma linda vista! Incrível estar em uma cidade sem carros, motos, bicicletas... O silêncio é cortado apenas pelas vozes das pessoas, os pios dos passarinhos e os latidos dos cachorros.

Acho que passei meio rápido pela Piazza San Marcos. Entrei na Basílica, dei uma olhada e saí apressada. Devo estar meio cansada e ansiosa com esta coisa de ter tantos lugares novos para conhecer. Às vezes é melhor andar por aí sem destino, observando a verdadeira vida do lugar.
Veneza é bonita e simpática com suas fachadas floridas e seus varais de roupas penduradas na janela. Mas acho que seria mais bonita se seus prédios fossem mais conservados. Quem sabe não acham que quanto mais velho melhor? Pois se cai um reboco, restauram preservando a parte destruída. Gostei mais da beira dos canais de Amsterdam. Prédios muito antigos, mas bem conservados. Tudo pintado e em ordem. Sou assim... Mas não desmereço essa cidade charmosa e fantástica que me acolhe  no momento.

Vem aí, buzinando, um ônibus, pelo canal. Será que haverá uma colisão marítima?! Em seguida, duas gôndolas com senhores desportistas, quatro em cada uma, remando vigorosamente, ao estilo gondoleiro: de pé! Uma lancha parou para dar uma carona. Trata-se da moça, que como eu, escrevia em um bloco de notas, na mesa ao lado. O tráfego marítimo está ficando intenso. Deve ser a hora do “rush”!"

Clique aqui e leia sobre este roteiro na íntegra.


Para ler mais sobre a Itália:

- Gastronomia em Cagliari. Viva a Itália!
- Palermo, Itália - caminhos do Mediterrâneo.

Nota: mais tarde fui saber, por um amigo italiano, que os investimentos em urbanização e fachadas em Veneza são mínimos, já que a cidade está afundando. Quem visitar a cidade vai constatar: cada vez mais sobe o nível do mar! Pois visite, enquanto existe!




domingo, 18 de outubro de 2015

Parte IV - De Innsbruck à Veneza de Trem


Impressões de uma brasileira em diário de viagem em maio de 1995

Por: Adriana Aguiar Ribeiro

Roteiro: Amsterdam (Holanda), Frankfurt (Alemanha), Zurique (Suíça), Innsbruck(Áustria), VenezaFlorença e Roma (Itália).


Ontem a neve caiu de modo insistente, dificultando os deslocamentos. A cidade estava linda, completamente branca. Por isso ficamos um dia a mais em Innsbruck, aproveitando para descansar. E agora, finalmente, estamos seguindo viagem para Veneza. Os trens lotados estão muito concorridos, devido a tanta neve que caiu nos últimos dias.

Neste trem conseguimos uma cabine vazia na primeira classe. Achei estranha tanta facilidade, pois o trem está cheio. Decepção total ao descobrir que a tal cabine estava reservada, com o nome da italiana marcado do lado de fora. O que não vimos. Tivemos que engolir a troca de cabine, depois de uma curta argumentação, em meu italiano recém-aprendido. Acabamos em uma cabine para fumantes.

Temos visto muitos cachorros viajantes, que viajam sem a mínima cerimônia, na primeira classe e sentados nas poltronas.

Em nossa cabine viaja um casal de americanos. Contaram dos filhos, com 22, 26 e 28 anos, da vida e do trabalho. Ela tem uma loja de roupas. Ele disse que trabalha fazendo bomba atômica. Perguntei se ele trouxe uma bomba nesta viagem. Estou aliviada... Pois, ele disse que deixou no último trem!!!
Já não neva lá fora. Cruzamos a fronteira com a Áustria e passamos pelo rigor da imigração. Nesta parada duas senhoras fizeram uma rápida descida e trouxeram para dentro do trem uma bola de neve. Imagino que queiram levar de recordação para casa. Aff! Pelo caminho percebo que vai diminuindo o branco intenso da neve, sendo substituído pelo gosmento e lamacento derreter do gelo.

O alto-falante anuncia: “Signora i Signori...” Meus ouvidos não acreditam! Parece que estamos em casa! Depois de dias e dias com tanto Hof, Ger, Ein, estamos ouvindo um idioma latino, finalmente. O alto-falante anuncia que o almoço está sendo servido na “carroza ristorante”. Vamos ficar por aqui e lanchar o que trouxemos da Áustria: pretzel, refrigerante e chocolates. Estamos finalmente na Itália. Aqui o trem não tem sistema de esgoto próprio e me parece, vai deixando os dejetos sanitários, trilhos mais atrás...

Parando em Bolzano me lembrei de uns hóspedes que conheci na pousada em Farol de São Tomé, no começo deste ano.  E me pergunto: o que faz pessoas saírem de um lugar escondido como este e irem parar no Brasil, especificamente no Farol de São Tomé, um ponto tão distante no planeta?

A paisagem lá fora começa a ficar mais colorida e quente, com certa magia e encanto. Já me livrei do primeiro casaco pesado. Agora tiro o pulôver de lã. Uso apenas um suéter leve no momento. Tenho impressão de que vou gostar muito da Itália!” 


Clique aqui e leia sobre este roteiro na íntegra.

Para ler mais sobre a Itália clique aqui.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Visite The Cracker Barrel, nos Estados Unidos

Country Style no décor

Por: Adriana Aguiar Ribeiro
 
Desde quando morei em Los Angeles em 1989 e 1990, me apaixonei pela decoração em estilo Country Americano. Tanto que quando fui uma das proprietárias da Pousada Olive (fundada em 1993 no Farol de São Tomé), a decoração era toda inspirada neste estilo. Baseada nas revistas Country Living, Country Inn e Country Style, que trouxe da América, copiava todas as influências. Em 1993 recuperei o piso de ladrilho hidráulico, da década de 60, aplicando camadas de resina para ardósia. Ficou perfeito!  Os jardins da pousada eram copiados dos lindos jardins ingleses e norte-americanos. Com uma profusão de flores do campo, todas misturadas, dando um colorido múltiplo ao jardim. Tanto verde no local, somado a um laguinho de peixes, parecia baixar em uns dois graus a temperatura ambiente. Notava-se isso, cada vez que os hóspedes chegavam ofegantes e acalorados da rua e sentiam o imediato bem estar do ar fresco, condicionado naturalmente pela vegetação, na entrada da pousada.

Hoje observo que as revistas de decoração estão resgatando este estilo americano, que vem tomando o Brasil e muitos lugares pelo mundo. Digo resgatando, pois já tivemos o momento explosivo de uso de galinhas e vacas de decoração (cafoninhas!) e, até hoje, a força da influência mineira no décor brasileiro. Hoje, as tendências countries se traduzem pela força das flores no decór, os cachepôs rústicos, os móveis recuperados, os em madeira de demolição, os ladrilhos hidráulicos, os quilts nos tecidos, a busca incessante pelas antiguidades, as lousas, tintas e adesivos negros, prontos para receberem escritos em giz, e muitas outras tendências bonitas que reportam ao estilo country americano.

The Cracker Barrel, nos Estados Unidos

Não foi a toa que comecei a falar deste tema. Já que o blog está em uma fase gulosa e supergastronômica, quis trazer um pouco mais dos detalhes do The Cracker Barrel. É o que há de mais americano em restaurantes nos Estados Unidos. Desde a decoração em estilo country até o cardápio, que serve café, almoço e jantar e é composto de saladas de legumes como cenoura, brócolis, milho, batatas, pepino,... As batatas fritas e os purês de batata, o molho gravy e outras comidas típicas americanas, como os feijões, a batata doce assada, maças fritas, cassarola de hashbrown, arroz integral, as panquecas e outras.  Para almoço ou jantar, normalmente você escolhe sua carne de preferência, entre boi, peixe, frango ou porco e pede dois ‘sides’, que são os pratos com vegetais. E você escolhe os pãezinhos de entrada acompanhados de manteiga, branco ou de milho.  Gosto desta comida americana e também do ambiente dos restaurantes. Mas não espere encontrar por lá gente descolada ou estrangeira. O ambiente e o público é estritamente americano!

A grande novidade fica por conta da lojinha em estilo country, que fica anexa aos restaurantes da rede. Ali você encontra desde roupas, artigos de decoração, móveis, alimentos, doces, brinquedos, cosméticos e reproduções de antiguidades. Tudo cuidadosamente selecionado no verdadeiro estilo country americano. O grande barato são as cadeiras de balanço de madeira coloridas.

Cada restaurante e loja The Cracker Barrel é decorada com móveis, objetos e artefatos autênticos, no estilo country. Tudo é cuidadosamente selecionado pelo perito em artigos americanos Larry Singleton. Larry trabalha exclusivamente para a rede e cuida para que os ambientes dos restaurantes e das lojas sejam um tributo à rica e colorida história dos Estados Unidos. É curioso saber que os objetos resgatados passam por um detalhado processo de restauração que mobiliza Larry e toda a sua equipe.

Para conhecer um pouco mais e saber onde encontrar as lojas The Cracker Barrel, clique aqui.

Você poderá gostar de conhecer outras opções de restaurantes nos Estados Unidos. Clique aqui!

Clique aqui e veja todos os roteiros para a Flórida

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Gastronomia em São Paulo

Feriado de delícias!

Por: Adriana Aguiar Ribeiro

Fotos por: Mariana Dantas, Sérgio Siqueira Jr. e Leonardo Siqueira


Água na Oscar Freire
Fomos para São Paulo no feriado do dia 12 de outubro. Nem levei a câmera, pois não queria “trabalhar”. Folga total. Mas vida de blogueira é assim: a gente não consegue viajar sem enxergar os motivos que rendem notícias interessantes. E, aproveitando as fotos dos celulares da família, resolvi fazer este micro relato do nosso feriado gastronômico em São Paulo.

O roteiro previamente traçado não incluía shows, museus ou mostras. Era de pura gastronomia.  A intenção era descansar e satisfazer ao paladar.

Já no primeiro dia fomos matar a saudade de um restaurante simples, mas fiel à uma boa massa: a Cantina Nipolitana, já mencionada outras vezes aqui no blog.  O que gostamos de comer por lá é o couvert, com um delicioso pão italiano, pasta de berinjela, azeitonas pretas... Em seguida, degustamos as massas da casa acompanhadas de um bom vinho.
Cookie recheado com sorvete
O cardápio da Nipolitana é variado, composto de entradas com sopas e saladas, e as carnes, os peixes e os camarões. As massas, além de saborosas, são servidas em porções generosas. E os preços são bem camaradas. Não temos fotos deste almoço, mas imagine uma pasta apetitosa e sinta-se lá. O endereço é bem próximo a Av. Paulista. Fica na Alameda Campinas, 680, nos Jardins.

Após o almoço, de volta ao hotel, os apelos gastronômicos de São Paulo detiveram parte do grupo no Top Center Shopping (Av. Paulista, esquina com Alameda Joaquim Eugênio de Lima), onde se renderam aos cookies recheados com sorvete e ao café do Mr. Cheney .  Os mais conscientes preferiram optar por uma caminhada pela Oscar Freire, que fica a alguns quilômetros da Alameda Campinas. E ficaram só na água!

À noite a decisão foi unânime: Jonnhy Rockets. O restaurante fica no último andar do Shopping Cidade de São Paulo (Av. Paulista, 1.230). A melhor opção ali são os sanduíches, de dar água na boca. E o diferencial da casa é a batata doce frita.

No dia seguinte, após o farto café da manhã do Hotel Mercure São Paulo, fomos todos para uma caminhada de horas pelo Parque Ibirapuera. Afinal, tem que queimar o que come... Para poder comer mais! Pois no mesmo Shopping Cidade de São Paulo, na noite anterior, já ficamos de olho no Almanara, um amplo, bonito e simpático restaurante de comida árabe. Após o Ibirapuera não havia mais dúvidas: o almoço seria árabe! Pedimos porções de quibe frito, tabule, homus tahine, falafel, Beirute e arroz com lentilha. A comida é deliciosa e o cardápio do Almanara é bem variado. Saindo dali, no mesmo shopping ainda, fomos para o Amor aos Pedaços, onde comemos torta de chocolate e torta de nozes com baba de moça, acompanhadas de café. Voltando ao hotel, novamente fomos agarrados pelo Top Center Shopping.
Desta vez, nos rendemos ao Baccio di Late, uma gellateria italiana que está se espalhando rapidamente por São Paulo. Os sorvetes são uma tentação e a decoração das lojas é um encanto. Observamos que a estratégia da casa consiste em colocar uma caminhoneta em um ponto estratégico de um shopping, com a oferta do sorvete. Se colar, ali eles abrem um novo ponto, permanente. Foi assim no Top Center Shopping. Em nossa última visita, há uns três meses, no lugar da atual loja, tinha a tal caminhoneta. Agora a caminhoneta está situada no Shopping G3, também na Av. Paulista. Perto da estação de metrô Consolação.

Na noite de Domingo fomos para o Eataly. Foi uma ótima opção, já que não está mais tão cheio, como há uns meses atrás, na época da inauguração. Deu para a gente curtir muito o mercado! Para aguardar a chamada para o restaurante de massas, fomos ao La Piazza, um dos sete restaurantes temáticos do Eataly.  Pedimos uma tábua com Selezione de Salumi i Formaggi (queijos e frios) e, para harmonizar com os
queijos, serviram compotas de cebola roxa, damasco e figo.  Quando finalmente conseguimos vaga no restaurante La Pasta e La Pizza,  degustamos a pizza Verace TSG: uma versão chiquezinha da margherita, com mussarela de búfala. Pedimos também a Salsicciota, feita com cogumelos e linguiça caseira. Ambas no tipo Le Rosse, quer dizer, no molho pomodoro. Tudo feito como a verdadeira pizza italiana. Uns gostam, outros preferem a versão americanizada. Para acompanhar, tomamos vinho e gasosa, que é a versão italiana do refrigerante. Sem açúcar, o que é muito importante. Detalhe: no Eataly não vendem  refrigerante. O que não é típico mesmo na Itália!

No dia seguinte, após vasto café da manhã, para amenizar a culpa, partimos novamente para longa caminhada no Ibirapuera. E para fechar a viagem, para mais uma refeição, no caminho de volta para casa, na rodovia Ayrton Sena, paramos no Frango Assado, que tem refeições a La Carte, lanches e um restaurante Viena (a quilo). A dica no lugar é levar um pão fresco da padaria. O nosso preferido é o pão integral com castanha e chia.

E assim foi nosso feriado, recheado de sabores e caminhadas! Isto é, sem culpas!

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Basseterre - lindas praias em St. Kitts

Por: Adriana Aguiar Ribeiro
Acredito que poucas pessoas já tenham ouvido falar em St. Kitts. Ou em St. Cristopher, que é outro nome dado a esta ilha. Talvez, soe mais familiar St. Kitts e Nevis... Pois essas duas ilhas do Caribe, juntas, constituem um país.

Voltando a St. Kitts: a ilha tem cento e sessenta e oito quilômetros quadrados, sendo aproximadamente vinte e nove quilômetros de comprimento e oito de largura. A população estimada é de 45.000 habitantes, sendo a maioria afro descendente. O idioma falado na ilha é o inglês. A moeda é o dólar caribenho, mas o dólar americano é amplamente aceito. A economia é baseada no turismo, sendo a beleza natural de suas praias bastante exaltada, com merecimento.

Estivemos apenas um dia na cidade de Basseterre. Nosso navio atracou em Porto Zante e ali conseguimos um táxi (na verdade uma van, que sai quando lotada) para Carambola Beach Club. Escolhemos esta praia devido à proximidade do porto e aos comentários positivos colhidos no Trip Advisor e outras fontes. Poder usufruir de uma infraestrutura de resort tornou o passeio mais confortável. Principalmente por estarmos longe de casa, sem acesso às cadeiras e guarda-sol.
Caminho para Carambola Beach

O táxi cobrou um preço justo pelos aproximados seis quilômetros até a praia. Algo em torno de quatro dólares por pessoa.  O visual no caminho é bonito. Na praia os preços cobrados pelas cadeiras e guarda-sol não são tão baratos. Não anotei e não me recordo o preço exato. Mas nada absurdo para Caribe.  A estrutura do Carambola Beach é funcional. Tem banheiros e restaurante. Não comemos por lá. Usamos os banheiros para trocar de roupa e tomamos uma ducha pós-praia. Não falta nada, mas não espere luxo. Apesar das cadeiras de praia bacaninhas e confortáveis, tudo na ilha é simples. Mas as praias são bonitas. Tem águas cristalinas e mornas. O povo local é educado. Respeita o turista, sem grandes assédios ou explorações.
The Circus

O centrinho de Basseterre também é simples. Demos uma volta por lá para observar a arquitetura local. O que chama mais atenção é o The Circus, que pretende ser uma réplica do Picadilly Circus de Londres. Este fica no meio da rua. Por isso, se quiser fotografá-lo, fique atento aos carros que circulam o monumento. Fique atento também ao trânsito de um modo geral, já que a mão é inglesa em St. Kitts. Outro monumento vistoso é a Catedral St. George, que é a Notre Dame local. Fica em frente a Independence Square. Devido a colonização britânica e francesa, desta ilha fundada em 1623, você obeservará um pouco de cada estilo. Mas não espere tanto da arquitetura. Quem vai a St. Kitts, deve esperar o melhor de suas praias.
Independence Square com Notre Dame ao fundo

Observamos banquinhas de frutas pela rua vendendo frutas tropicais, inclusive carambolas. Não tivemos a oportunidade de provar a gastronomia local que, de acordo com os guias, sofre influências caribenha, creoula, indiana e francesa, oferecendo pratos típicos como o leitão assado, moluscos e produtos locais como inhame, fruta-pão e mamão papaia. Fizemos nossas refeições no navio.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Novidades para curtir em Daytona Beach, Flórida

Por: Adriana Aguiar Ribeiro

Sem dúvida, um dos nossos lugares preferidos para descansar nas férias é Daytona Beach! Volta e meia estamos por lá. E não dá para ficar pouco tempo. Tem que ficar pelo menos uns cinco dias.  Cada vez que voltamos descobrimos novidades para fazer. E gostamos de repetir as “novidades velhas” também.
“Por que Daytona Beach tantas vezes?”, nos perguntam. Ah, para quem conhece a Flórida, sabe que a vida por lá é uma praia. Mais para o sul da Flórida, as praias são estilo caribenhas, com águas mornas, tranquilas e cristalinas. Já em Daytona o mar é aberto. Oceano Atlântico. Calorão com ondas. A água é mais fresca... E proporciona banhos de mar delicioso! Não, isso não é desculpa, eu sei... Quem sabe é o ritmo de cidade interiorana, onde tudo acontece bem devagar? Pode ser. Ou aquela praia diferente, de areia dura, por onde os carros podem andar? Os ninhos de tartaruga... Os golfinhos nadando na praia! O movimento da noite no Pier... Tudo isso em um clima tropical. Sim, fica nos Estados Unidos mesmo. Não duvide! E como diz uma amiga, por mais que a gente volte, a gente sempre encontra uma novidade por lá!
Hospedamos-nos mais uma vez no Sunviking Lodge. Temos escolhido este hotel depois de várias tentativas frustradas de encontrar o hotel ideal em Daytona. Este é um hotel familiar, simples, mas que nos cativa com sua atmosfera surreal. Aliás, tudo em Daytona é inacreditável. Começando pelo idioma. Não entendemos patavina do que eles falam e acho também que eles não entendem bulhufas do nosso inglês (é meio sério e meio brincadeirinha!!).  Mas, como a maioria dos americanos, são todos muito gentis com a gente. As diferenças de raça, idioma e cultura, são apenas motivos de curiosidade e diversão por lá.
Após repetirmos alguns dos programas que gostamos de fazer, que você pode conferir clicando aqui, desta vez o ponto alto seria o passeio de barco pelo Halifax River, para ver golfinhos e manatees (peixe-boi). Há tempo venho querendo fazer este passeio. É legal, tem bonitas vistas, mas... Não vimos nenhum dos peixes alvos no nosso passeio pelo Halifax. E olha que o barco foi até o berçário, onde os golfinhos amamentam seus filhotes. E nada! Ninguém por lá.
Na verdade, no dia seguinte ao passeio, vimos um festivo cardume de golfinhos bem em frente à praia do nosso hotel. E foi lindo! Parece que sabiam que estávamos em busca deles. Mas o passeio de barco também teve suas compensações. Nós éramos os únicos brasileiros em meio a um grupo de americanos curiosos com todos os espécimes de aves do entorno. Um observador de aves e fotógrafo pegou carona no barco e ficou pelo meio do caminho, descendo em plena água rasa. Depois o barco parou em uma ilhota selvagem em meio ao nada, no Halifax River. Veja o filme e confira um pouco do lugar.
Neste ponto, surgiu o observador de aves que se juntou novamente ao nosso grupo. Nas águas rasas da ilha pudemos observar colônias de caranguejinhos.
A saída dos barcos fica bem perto do Ponce de Leon Inlet Lighthouse, o lindo farol de Daytona Beach. E por ali também tem alguns restaurantes bem legais. Desta vez jantamos no Inlet Harbor Restaurant & Marina. Bem bonito e charmoso, com uma comida gostosa. Ver o por do sol é o ponto alto no lugar. Vale a pena! Para saber mais sobre os passeios de barco, leia as Informações Úteis no fim desta matéria.
Outros peixes que, dizem, perambulam pelas praias de Daytona, são os tubarões! Só ouvimos falar deles. Mas nunca encontramos nenhum por lá. Já encontramos o seguinte postal, com um tubarão faceiro, palitando os dentes e de babador: mandem mais turistas, os últimos estavam deliciosos! Ah, mas esqueçam dessa parte. Faz parte da lenda de Daytona.
Fonte: e-bay
No mais, passamos inúmeras vezes pelo Daytona International Speedway.  Desta vez não entramos, mas vimos por fora, que a pista está em reforma. E está ficando lindo e grandioso!

Leia aqui um post com alguns dos restaurantes que visitamos desta vez. Dos mencionados naquele post, em Daytona tem: Krispy Kreme - onde a gente adorava comer umas rosquinhas com café no fim da tarde, Applebees, Taco Bell, Inlet Harbour Restaurant, Ihop e Cracker Barrel. 

Informações úteis:
Para fazer o passeio de barco pelo Halifax River há duas opções de barcos.
Scenic Boat Tours aboard the Manatee – reservas pelo telefone (386) 761-2027
Adultos U$25.00 – Seniors 62+ U$22.00 – Crianças abaixo de 12  U$16.00 (tem U$3.00 de desconto com o cupom que pegamos na recepção do hotel)
Water Taxi Express - Na verdade agendamos como Scenic Boat, mas no dia não teve quorum por isso o barco não saiu e optamos pelo Water Taxi.
Adultos U$25.00 foi o preço cobrado no dia em que fomos. Anunciavam preço mais baixo no panfleto deles.

Clique aqui e veja todos os roteiros para a Flórida.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Opções de restaurantes na Flórida, Estados Unidos

Por: Adriana Aguiar Ribeiro

A matéria de hoje foi motivada pela observação dos amigos, colegas e familiares que, em viagens à Flórida, deixam de comer delícias por desconhecimento de bons restaurantes populares nos Estados Unidos. E acabam sucumbindo à mesmice dos Mc Donald’s da vida. O que ninguém merece! 

Fiz uma coletânea de nomes interessantes, que relaciono abaixo, para quem está de viagem marcada para a Flórida. Começo falando de algumas redes populares que se encontram em praticamente todas as cidades da Flórida. E depois, dou dicas de alguns nomes seletos em cidades específicas. A maioria dos estabelecimentos indicados aqui tem preços razoáveis e foram todos provados e aprovados por nossa equipe.
 
1 – Ale House - aberto diariamente para almoço e jantar, o Ale House faz a festa de quem curte um ambiente alegre, boa comida e bebida. Telões passam os melhores jogos de beisebol, futebol americano e afins.  O cardápio do restaurante é bem eclético, servindo desde cortes de carnes, costeletas, ossobuco, frangos, até lagosta, massas e mexicana. Para quem gosta de beliscar algo acompanhado de uma boa cerveja ou drinque, este é o lugar. As porções são muito generosas e o Ale tem ainda boas promoções no cardápio para após 22h, no velho estilo Happy Hour. Os preços costumam cair com os bons descontos.  Dependendo do local e do dia o restaurante pode fechar até duas da madrugada. Confira aqui o seu Ale House.

2 -  Applebees - este já é bem conhecido no Brasil, mas nos USA é muito mais popular. No mesmo estilo temático do Ale House, Outback e Fridays, o menu a La Carte do Applebees serve

Em Fort Lauderdale
almoço e jantar, com bons cortes de carnes, tempero cajun, pratos quentes diversos e sanduíches. As sobremesas são de dar água na boca. O ambiente é agradável e a comida é boa. Aqui também se transmite os jogos de futebol americano.

3 - Bubba Gump Shrimp Co. - é uma rede charmosinha e temática, baseada no filme Forrest Gump estrelado com o Tom Hanks. O ambiente por aqui é sempre super animado e jovem, ao estilo Outback!  As especialidades da casa são o camarão e os frutos do mar, mas o cardápio está repleto de outras delícias feitas com frango, carne e costeletas, entradinhas saborosas, sanduíches maravilhosos, saladas e drinques especiais, comida cajun e sobremesas divinas.  É fácil encontrar um Bubba Gump perto de você clicando aqui. Os preços são razoáveis, se você considerar a qualidade da comida.

4 – Golden Corral – o nome é engraçado: Curral Dourado. E é assim que a gente se sente quando entra. Para demarcar a fila há um pequeno curralzinho. Daí você paga uma taxa única (algo em torno de U$8.00), entra e se esbalda. As entradas incluem frios como queijos, sementes, amêndoas, pães, etc. As saladas são diversas e compostas de frios, carnes, molhos de queijos, frutos do mar como camarão, atum, lula e mariscos. Os pratos quentes servem principalmente comida italiana, mexicana e americana, com tacos, feijões, tortas, empadões, arroz, macarrão, carnes assadas, almôndegas, frango ensopado, frito, enfim, uma profusão de sabores. A parte de café e sobremesas oferece pastries (massas doces), bolos, pudins, algodão doce, gelatinas e tem até uma fonte de chocolate para degustar com morangos e outras frutas. É uma saída boa para quem quer comer com variedade e barato. O ambiente tenta remontar um mercadinho rural. É bem popular. Ótimo para famílias grandes, adolescentes e pessoas de muito apetite. Veja aqui onde encontrar o restaurante mais próximo do seu destino.
 
5 – Ihop – International House of Pancakes – como o próprio nome diz, as especialidades desta casa são as panquecas. Maravilhosas e de todos os tipos. As doces e as salgadas, recheadas, ou cobertas com frutas, caldas, chantilys... Mas na Ihop servem também café da manhã (aquele bem americano com ovos, linguiça, pão, bacon...), sopas, saladas, waffles, torradas francesas com diversas variações, sobremesas diversas e deliciosas. Enfim, uma tentação atrás da outra. A decoração dos restaurantes é simples, no estilo americano anos setenta. Tem por todo canto nos Estados Unidos.
Visite aqui o site do Ihop para ir conhecendo o seu menu.
 
6 - Johnny Rockets - aqui no Brasil já podemos degustar os sanduíches e sorvetes do Jonny Rockets. Por isso, quem conhece sabe que seus lanches são gostosos e  caprichados na qualidade, com hamburgueres saborosos e as batatas doces fritas. O ambiente é temático e remonta os anos 50 com máquinas de música (Junkie Box) sobre as mesas.  As  lanchonetes podem ser encontradas nas principais cidades da Flórida. E para quem opta por fazer cruzeiros com a Royal Caribbean, em alguns navios encontrará também Johnny Rockets.

7 - Krispy Kreme - apesar do Dunkin' Donuts ser a rede mais popular  que vende as famosas rosquinhas doces, acho que os donuts mais saborosos dos Estados Unidos são os encontrados na rede Krispy Kreme. O café é aquele americano aguado mesmo, mas os donuts, quanta diferença... As lojas não são tão fáceis de achar, mas vale a pena pesquisar para descobrir alguma perto de você.

8 – Taco Bell - esta rede de fast-food é ideal para quem ama comida mexicana e não está disposto a gastar muito. Quesadillas, tacos, nachos e burritos podem ser encontrados em porções generosas e os preços variam desde U$1.00. Para quem quer matar as saudades do feijão com arroz, os burritos podem ser uma boa pedida. Um Quesarito, que é uma novidade em burrito, recheado com arroz, carne moída, cream cheese e queijo nacho, pode ser comprado por U$2.49. Os restaurantes da rede são muito populares e estão espalhados por todos os Estados Unidos. A comida pode ser consumida no local ou pode ser pedida para viagem. A novidade é que a rede anda estudando a possibilidade de se estabelecer aqui no Brasil. Para saber mais sobre a rede, clique aqui.

9 – The Cheesecake Factory -com mais de 250 itens no cardápio e mais de 50 tipos de cheesecakes” The Cheesecake Factory conta com alguns restaurantes espalhados pela Flórida, sendo pelo menos um em Miami, um em Fort Lauderdale e dois em Orlando. O cardápio a La Carte é bem variado, com saladas, massas, pizzas, carnes variadas, sanduíches, etc., agradando a praticamente todos os paladares. Funciona para café, almoço e jantar. Bom para encontrar amigos, comemorar datas especiais e comer bem. Os restaurantes são elegantes, com uma decoração de bom gosto. Mas os valores no cardápio são compatíveis com restaurantes brasileiros. Para conhecer as variedades de cheesecakes oferecidas, clique aqui.

10 – The Cracker Barrel - é o que há de mais americano em restaurantes pela Flórida. Desde a decoração em estilo country até o cardápio, que serve café, almoço e jantar e é composto de saladas de legumes como cenoura, brócolis, milho, batatas, pepino,... As batatas fritas e os purês de batata, o molho gravy e outras comidas típicas americanas como os feijões, batata doce assada, maças fritas, cassarola de hashbrown, arroz integral, as panquecas e outras.  Para almoço ou jantar, normalmente você escolhe sua carne de preferência, entre boi, peixe, frango ou porco e pede dois ‘sides’, que são os pratos com vegetais. E para a entrada você escolhe os pãezinhos, branco ou de milho, acompanhados de manteiga.  Gosto desta comida americana. É boa, mas é bem típica, diferente da brasileira. E a novidade fica por conta da lojinha em estilo country, que fica anexa ao restaurante e vende desde roupas, artigos de decoração, móveis, alimentos, doces, brinquedos, cosméticos e etc. São muitas novidades. Não precisa nem comprar nada, mas vale a pena dar uma olhada! Para descobrir onde está o restaurante mais perto do seu destino, entre no site clicando aqui.

Alguns restaurantes que valem ser mencionados aqui, são únicos e podem ser encontrados em:


Em Winter Park
Winter Park – Orchid - vale a pena a visita a cidade apenas pela gastronomia local. Tem ótima cozinha Thai, entre as internacionais. Na última vez que estivemos na cidade provamos e aprovamos! A comida estava tão gostosa que comi até a orquídea!
 
Orlando - Ponderosa Steakhouse - no estilo Golden Corral, porém um pouco mais refinado, aqui você pode escolher pelo buffet por um preço módico ou, pagando um pouco mais, pela sua  preferência de carne combinada com o buffet. A comida é muito boa e variada e inclui as sobremesas. Ponderosa é um restaurante proveniente do norte dos Estados Unidos. Na Flórida só há três em Orlando. Mas com certeza fazem um tremendo sucesso! 
 
Em Fort Lauderdale
Fort Lauderdale - Pan’e Dolci - no melhor estilo de padaria italiana, a Pan'E Dolci é o lugar ideal para matar a vontade de tomar aquele cafezinho da tarde. As variedades de cafés quentes ou gelados podem ser acompanhadas por deliciosas massas doces recheadas ou finíssimos biscoitinhos italianos. Ou, se preferir, você  pode optar pelos tradicionais gellatos italianos.
 

Fort Lauderdale - Pirate Republic Bar - é um restaurante especializado em grelhados e frutos do mar com ótima comida e ambiente. Tem uma boa moqueca de peixe. Detalhe: o proprietário é brasileiro. A decoração é temática dos piratas do Caribe. Mas o melhor de tudo é a localização. No coração de Fort Lauderdale, próximo a Las Olas, dá para chegar  ao restaurante de Water Taxi (barco). Fica debruçado sobre os deques em um dos muitos canais da cidade. É uma experiência legal!
 
Daytona Beach - Inlet Harbour Restaurant and Marina - para ver um por de sol maravilhoso no Halifax River, com música ao vivo, boa comida e um drinque, o lugar é este. A especialidade local são os frutos do mar, comida americana e caribenha. O restaurante é bem decorado em estilo tropical e tem ótimo astral. Além disso, fica pertinho do Ponce de Leon Inlet Lighthouse, que é um farol lindo e deve ser visitado.

Em Daytona Beach
Outros bons lugares para comer, fáceis de encontrar, alguns conhecidos e outros nem tanto:
 
- Burger King
- Subway
- Dunkin' Donuts
- Dennys (um misto de lanches, refeições quentes,  sopas, saladas e sobremesas)
- Wendy's (fast food americano)
- Fridays (estilo Outback)
- Sbarro (popular, com especialidade em massas e boa pizza - agora inovaram com a comida a quilo)
 
Dica de bebida refrescante: a limonada é muito popular e fácil de encontrar em praticamente todos os restaurantes mencionados. A opção de sucos de frutas frescas e variadas não é tão fácil de achar, como no Brasil.

Outra dica: em viagens ao exterior esteja aberto a experimentar outras comidas, temperos e sabores. Isso facilitará muito sua vida. Não espere encontrar o que está acostumado no seu dia a dia.

Gorjetas: na Flórida a gorjeta usual varia de quinze a vinte por cento e não vem incluída na conta.

 Visite também Roteiro para visitar a Flórida.
Clique aqui e veja todos os roteiros para a Flórida.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Comprar ou não comprar em viagens?

Por: Adriana Aguiar Ribeiro

Eis a questão!
Imagens valem muito! Rio de Janeiro, Brasil

O desejo de trazer uma lembrança que recorde o lugar visitado não é uma prática moderna, originária da sociedade de consumo capitalista da atualidade. Este desejo remonta a Idade Média, quando as pessoas se deslocavam para outros lugares, em peregrinações religiosas.

Nos dias atuais, o hábito de adquirir os souvenires dos locais visitados ganhou forças, estimulado pela mídia que propaga o consumo desenfreado. Grande parte dos viajantes mudou o foco da viagem de lazer para a viagem de compras. Principalmente os turistas originários dos países em desenvolvimento, que nutrem uma ânsia por novidades materiais e veem nas viagens uma chance de comprá-las a preços mais razoáveis, livres de altas cargas de impostos. Mas há também turistas de alguns países ricos, como o Japão, que fazem a festa do comércio por onde estão passando.

“Na Idade Média as pessoas eram turistas devido a sua religião, ao passo que hoje elas são turistas porque o turismo é a sua religião.”
(Dr. Robert Runcie, Arcebispo de Cantuária, Observer, 11 de dezembro de 1988)
Apreciando nascer do sol em Fort Lauderdale, USA

Vamos aqui refletir sobre este hábito: será que não usamos o pretexto da viagem para acabar comprando coisas das quais nem precisamos ou desejamos apenas porque encontramos a mão uma série de novidades e “gadgets” que sequer conhecíamos? Já pensou em quanto tempo do passeio acaba roubado pelo tempo gasto com as compras?  O quanto você deixa de conhecer do povo, da cultura e do local visitado? Quanto peso extra é imputado ao viajante?  A inútil preocupação com os limites de peso da bagagem e com os limites de valores alfandegários? Quanta tralha que vai encher mais a sua casa... Quanto consumo de supérfluos que serve mais para alimentar o lento, pesado e danoso ciclo de extração, produção, venda e descarte, que destrói cada dia mais o nosso precioso planeta!
Imagens que não tem preço - Búzios, Brasil

Não é fácil essa mudança de concepção. Exige prática diária, até no dia a dia de nossas vidas. Mas é necessário que cultivemos uma consciência mais ambiental.  Tenho buscado este hábito e confesso que é difícil. Não precisamos ser radicais fazendo uso de habitação verde, consumo zero de bens descartáveis, entre outros. Podemos começar fazendo a nossa parte, procurando viver com mais equilíbrio, economizando água, energia, fazendo uso de bolsa reciclável, diminuindo o lixo e reciclando o que for gerado. Isso já ajuda! E buscar um consumo mais racional e menos insano é importante. E isso vale também para as viagens.
Passeio de camelo, Natal, Brasil

É verdade que a mídia propaga, diariamente, os anúncios massivos, que nos fazem acreditar que a felicidade vem em caixas, de preferência embaladas com papel de presente. Mas será que isso é verdade? Não tem mais valor a alegria genuína de um tostar ao sol ou um banho de mar, sem hora para acabar? De poder assistir a um bom show, um concerto musical, uma peça teatral, ou fazer uma boa refeição? Ou quem sabe um passeio de camelo?! É verdade que algumas atividades citadas não deixam de gerar consumo material. Mas são mais calcadas na geração de serviços, que melhor proporciona a divisão de rendas no planeta, e fazem parte do grande barato que é viajar!

Ah, mas tudo bem se você não resiste e faz umas comprinhas... Ninguém é de ferro! Esta matéria é mais uma reflexão sobre o viajar por viajar, sem fazer disso uma razão para comprar. E no dia a dia, se você aplicar estas ideias, com certeza vai sobrar mais para poder viajar. Já pensou nisso?

Curiosidade: a partir do século IXX, com o surgimento da fotografia, ao desejo de trazer uma lembrança do lugar, somou-se a vontade de trazer também a imagem do que se contemplava. Isso hoje é um vício praticado por quase todos turistas. Mas é inócuo! Por isso, vamos fotografar mais e comprar menos.

Você poderá se interessar também por:

- Encomendas de viagem;
- Despesas em viagens ao exterior;
- Fazendo a mala para viajar.