Histórias de Aeroporto

Quando trabalhava em companhia aérea, ouvia sempre uma história que deixou o pessoal de terra responsável pela bagagem no aeroporto em pânico: um cavalo de corrida premiado foi transportado da Europa para o Brasil. Mas, infelizmente, devido a colocação errônea do equino em ambiente sem climatização do bagageiro, o cavalo chegou morto ao destino. Pode-se imaginar o tipo de transtorno causado aos empregados responsáveis e a companhia aérea.

Tempos depois, em outra companhia, o pessoal de terra responsável pela bagagem recebeu de Paris um contêiner de transporte de animais despachado, dentro dele, um gato morto. Era um gato preto, comum. Em pânico, o pessoal responsável, apavorado, teve uma ideia, que pareceu brilhante: arrumar um gato preto, com as mesmas características físicas do moribundo, e colocar dentro da caixa.

Não foi tarefa das mais difíceis. Feito, emitiram o aviso de chegada do gato para o destinatário. No dia seguinte chegou ao aeroporto uma madame frufru para proceder a retirada do bichano. E qual foi a surpresa dela ao encontrar o felino!

- Meu Deus! O Lingote ressucitou!

Na verdade, Lingote era o falecido gato da madame. Seu corpo fora enviado ao Brasil, pelo marido, para sepultamento, pela dona, em território tupiniquim.

Comentários

  1. ADRIANA, ÁS VEZES FICO A IMAGINAR SE SUAS HISTÓRIAS SÃO VERDADEIRAS OU FRUTO DE SUA RICA E BEM HUMORADA IMAGINAÇÃO.
    NÃO IMPORTA, O CERTO É QUE ME DIVERTIU MUITO A HISTÓRIA DE LINGOTE.
    PARABÉNS E BJOS DE CAROL

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