Bridgetown, Barbados


Foi um grande prazer poder desembarcar neste país cheio de história, além das praias lindas, exclusivas do Caribe. Bridgetown (antes chamada de Town of Saint Michael) em inglês significa cidade da ponte. Pois apesar de estar totalmente inabitada quando os ingleses chegaram à ilha em 1631, vestígios da existência de indígenas foram encontrados no lugar: uma ponte primitiva sobre a área do pântano Careenage, construída supostamente pelos índios Arawak, habitantes do Caribe naquela época.
O porto onde atracamos fica em pleno centro de Bridgetown, uma cidade bem estruturada, diferente da maioria das pequenas cidades caribenhas. Infelizmente, por ser Domingo, o centro da cidade estava deserto, com todo seu comércio e repartições fechados. Então optamos por ir diretamente para a praia. Escolhemos Brownes Beach, localizada em Carlisle Bay, pela sua beleza e proximidade do porto (aproximadamente 3km).  Pegamos uma van pública no próprio porto, ao preço de 5 dólares por pessoa, que nos levou até o Harbour Lights. Um bar na praia com excelente infraestrutura para os banhistas: chuveiros, banheiro, espaço para troca de roupa, wi-fi, aluguel de cadeiras (2) e guarda-sol (1) (por 15 dólares). Tinha pesquisado o Copacabana Beach Bar também como interessante, mas como este foi o ponto onde nossa van parou, ficamos por ali, pela simpatia do lugar.
Tinha lido que Carlisle Bay tem muitos navios naufragados, por isso é bom para snorkel. Inclusive catamarãs que saem da praia para ilhas próximas, paraísos do mergulho. Mas no dia optamos pelo programa a beira mar, o que também foi muito divertido. Mas arrependo-me de não ter me aventurado mar adentro. Se você curte mergulhar, não perca este programa.

Após a praia retornamos ao navio de van e aproveitamos para passar nas Casas do Parlamento, construídas entre 1870 e 1874, que consistem em dois prédios de arquitetura estilo neo-gótica, remanescente da Era Vitoriana da Grã-Bretanha. Não fizemos a visita por ser Domingo. O museu abre ao público as segundas, quartas, quintas, sextas e sábados, das 10h às 16h. Para saber mais informações entre aqui, no site oficial. Nossa intenção era fazer outros programas históricos. Mas nem sempre a gente cumpre com todo o planejado. Afinal, estamos de férias!

Outras dicas que ficaram a realizar:
  •       Passeio pelo centro, que recomendo em dia de semana: caminhar pela Broad, passando pela estátua de Lord Nelson, até o Cheapside street market.
  •       Mount Gay tour, que é legal para ver como se faz o rum.  Tem uma boa lojinha. 
  •     Kensington Oval, estádio de críquete, esporte nacional muito querido em Barbados. Uma herança da colonização inglesa.
  •     Não tivemos chance de cruzar a ponte histórica sobre a área do Careenage,  que atualmente chama-se Chamberlain bridge e foi reconstruída no mesmo local onde ficava a ponte indígena. Fica bem no centro da cidade. 
  •       Casa de George Washington House. Entrada aproximadamente 20 dólares.
Outras Informações:
  •     Bridgetown é a única cidade fora dos Estados Unidos que foi visitada por George Washington. Hoje em dia a casa onde ele se hospedou por dois meses é aberta ao público para visitação.
  •         Idioma: Inglês - Moeda: dólar de Barbados, mas o dólar americano é amplamente aceito.
  •       Gastronomia: Cerveja local é Banks. Bolo de rum é a comida típica aqui. Assim como tomar um rum punch a beira mar e se deliciar com os frutos do mar.

Comentários

Postar um comentário

O que você achou desta matéria? Compartilhe aqui sua experiência com outros leitores!

Postagens mais visitadas deste blog

Molching, cidade fictícia da Alemanha

Bate-volta de Paris à Luxemburgo

Kotor Cidade Murada - A cidade dos gatos