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La Paz – Copacabana – Ilha do Sol, Bolívia

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Por: Luciana Reis Passei boa parte da vida acreditando que La Paz era a capital do país. Só em 2010, quando estive na Bolívia pela primeira vez, que descobri que legalmente Sucre é a capital e La Paz é a sede do governo, a capital federal. É a cidade mais populosa da Bolívia e está a 3660 metros de altitude. Em Copacabana Chegamos a La Paz a partir de Cusco, de onde saímos à noite pra encarar 12 horas num ônibus - com direito a 2 horas perdidas na fronteira de Desaguadero para os trâmites de imigração! Todo nosso esforço foi recompensado pelas paisagens espetaculares do Cerro Chacaltaya, a cerca de 30 km de La Paz e a 5421 metros de altitude! No pico está a estação de esqui de maior altitude do mundo, mas atualmente desativada devido às mudanças climáticas que causaram o desgelo e inviabilizaram a prática do esporte. É lá também que se encontra o Observatório Astrofísico de Chacaltaya, onde por muitos anos se realizaram estudos de raios cósmicos. No extremo o...

Cusco e Arequipa, Peru

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Por: Luciana Reis Plaza de las armas, em Cusco Minha primeira visita a Cusco foi muito mal aproveitada, pois o foco era Machu Picchu. Por isso, precisei voltar para "turistar"! Desta vez aprendi que Cusco é a cidade mais antiga de toda a América, e sua fundação é atribuída a Manco Capac e sua irmã e esposa Mama Ocllo. Depois da invasão espanhola a maior parte das edificações foi arrasada pelos clérigos católicos com o duplo objetivo de destruir a Civilização Inca e aproveitar suas pedras nas novas igrejas cristãs e demais edifícios administrativos. Um exemplo interessante da pilhagem européia é a Igreja de Santo Domingo, construída sobre o Korikancha, o Templo do Sol. Essa construção já foi destruída por dois terremotos, mas a base construída pelos incas permaneceu intacta. Canion del Colca, em Arequipa Qosqo, umbigo do mundo em quechua, está a 3400 metros de altitude e por isso recomenda-se dois dias de aclimatação para prevenir os efeitos do soroc...

Roteiro em Porto Alegre: hop-on, hop-off

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Por: Adriana Aguiar Ribeiro Parque Moinhos de Vento Não dá para conhecer todos os lugares que gostaríamos e do modo que gostaríamos: detalhadamente, com tempo para absorver o local e sua cultura. Mas não devemos perder a oportunidade das visitas, por mais breve que sejam. Passamos um dia e uma noite em Porto Alegre, vindos da Serra Gaúcha, onde tínhamos passado as férias em outubro de 2013. Hospedamo-nos pelos arredores do Parque Moinhos de Vento. Um bairro residencial agradável, com muitos restaurantes, comércio e o Shopping Total, pequenino, aconchegante e com cinema. Como não tínhamos muito tempo para vasculhar a cidade, optamos pela Linha de Turismo, estilo hop-on-hop-off. Trata-se de um ônibus de dois andares, com “terraço” para apreciar a cidade, que percorre a maioria dos pontos turísticos de Porto Alegre. Se paga um único ingresso com direito a entrar e sair do ônibus, em todas suas paradas, durante todo o percurso. Arquitetura: riqueza de detalhes Com hor...

Desembarque de cruzeiro em Boston - Percorrendo a cidade a pé

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Freedom Trail - Boston, Massachussets Por: Adriana Aguiar Ribeiro Centro histórico Não resta dúvida de que um país composto por cinquenta estados deve oferecer alguns bons lugares para se conhecer. Principalmente se este país tem um largo território e é banhado por dois oceanos, como os Estados Unidos. Mas não foi difícil optar por ressaltar as qualidades de uma cidade como Boston, que oferece ao mesmo tempo história, belezas naturais e arquitetônicas e muita cultura, para seus visitantes. É uma cidade feita para o pedestre, facilitando e estimulando a caminhada. Prova disto é a  Freedom Trail, uma trilha marcada por tijolos vermelhos na calçada, que permite ao visitante conhecer o melhor de Boston. As mais importantes atrações da cidade ficam neste caminho. Não é uma rota difícil, com aproximados quatro quilômetros e meio de extensão, que podem ser facilmente percorridos a pé, em apenas um dia. Pelo Prédios bonitos caminho há cafeterias e restaurantes que pe...

Em L.A. vá de bike!

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Por: Adriana Aguiar Ribeiro Venice Beach: quilômetros de bikelane - foto em papel Percorrendo Los Angeles de carro percebe-se como suas ruas são longas. Quilométricas na verdade! Cortando a cidade de Norte a Sul e de Leste a Oeste, levando seus transeuntes da praia aos bairros do interior, uma única rua percorrida atravessa grandes extensões. Este fato cria uma consequência interessante no transporte de ônibus: é comum para chegar a um destino pegar primeiro um ônibus com deslocamento Leste-Oeste (exemplo) – que seguirá infinitamente por uma única rua, para na altura do seu destino, pegar uma conexão com destino Norte-Sul – seguindo novamente por outra única rua. Mas hoje em dia, com o elevado número de Free-Ways em Los Angeles, os deslocamentos pela cidade ficaram mais facilitados, quando utilizando transporte de superfície. A cidade é cortada por muitas bikelanes - foto em papel O que veio facilitar de verdade o deslocamento público na cidade foi a recente construção ...

Birdwatching no Equador - roteiro completo

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Por: Lúcia Rogers Galo da Rocha: ave símbolo do Equador A viagem foi MA-RA-VI-LHO-SA!!! Viajamos do Rio de Janeiro para Quito, que é bem charmosa, principalmente a parte antiga. Um pouco alta para meu gosto, mas, depois de algumas xícaras de chá de coca, deu para encarar o cansaço, desde que procurasse caminhar sem correrias. Ficamos no Hotel Fuente de Piedras 2, no bairro turístico de la Mariscal. O pessoal da recepção era muito amável, mas as instalações fraquinhas:  alguns quartos sem janelas e um pouco de cheiro de mofo.  As frutas no café da manhã eram cobradas a parte. O hotel ficava muito perto da Praça Foch, que é bem badalada. Os arredores do hotel, à noite, dão um pouco de receio, já que tem alguns inferninhos pelas redondezas. Na metade do mundo No segundo dia resolvemos visitar o Vulcão Pululahua. Para mim, foi meio decepcionante: um buracão, cheio de construções e plantações. Depois fomos à "metade do Mundo". Onde passa a Linha do Equador. Há um M...

Mal das Alturas - Cusco e Puno, Peru

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Por: Lia Crespo Machu Picchu - Foto: Lia Crespo Olá! Gostaria de chamar a atenção para um problema que não temos muito conhecimento, mas que rendeu muita preocupação na minha última viagem. Estava no Peru com uma amiga e o passeio incluía cidades de altitude elevada, 3400m Cusco e 3900m Puno. Vocês já ouviram falar da doença das alturas? Ela afeta grande parte das pessoas que visitam locais de altitude elevada, mas em intensidades diferentes.  Quando estamos em locais muito altos, o nível de O2 no nosso organismo pode baixar a ponto de causar sérios danos! Em alguns casos mais graves, lesões cerebrais e cardíacas podem ocorrer. Eu não tive grandes problemas, apenas dores de cabeça e alterações na pressão arterial, que foram embora no segundo dia. Mas minha amiga teve insuficiência respiratória e um edema pulmonar. Os sintomas começaram com uma tosse seca insistente que achávamos que era uma gripe, seguida de muito cansaço. Finalmente curada Em Cusco acionamos ...