Nice de navio



Nice foi uma surpresa boa! Apesar do pouco tempo que tivemos na cidade, ficamos encantados com sua gastronomia, a beleza das suas ruas, praças, o centro histórico e sua praia, de um azul estonteante, colorida pelas águas do Mediterrâneo.



A visita aconteceu no mês de setembro. Chegamos lá de trem pela Gare de Nice Ville. Na verdade, atracamos de navio em Villefranche – leia aqui sobre essa aventura, quando visitamos também Mônaco e Éze.  Da estação de trem seguimos pela Av. Jean Medecin a pé, com destino a praia, para ir até a Promenade des Anglais.

A caminhada de aproximadamente um quilômetro pela larga Jean Medecin foi distraída pelo comércio bonito da área. Uma linha de tram corta a avenida. E o caminho até a praia encanta com os detalhes franceses com forte influência italiana, nesta cidade fronteiriça com a Itália.
Chegamos primeiro a Place Masséna, a praça principal da cidade, bem larga e cercada por prédios vermelho ocre, típicos da arquitetura mediterrânea. O curioso são seus lustres com pequenos budas.

Logo adiante nos deparamos com a Fontaine Du Soleil (Fonte do Sol), com estátua do deus Apólo, que era identificado com o sol, bem no centro. E ao seu redor, cinco peças de bronze que representam os personagens da mitologia greco-romana Gaia (Terra), Marte, Vênus, Mercúrio e Saturno. A fonte foi inaugurada em 1956 e inspirada na Fonte de Netuno, de Florença.

Cruzando a Av. Jean Medecin, na altura da Place Masséna e Fontaine Du Soleil, fica o Parque Promenade Du Paillon, um parque verde e extenso com fontes refrescantes e muito espaço por onde se espalham turistas e locais em atividades de lazer, como piqueniques no gramado, leitura sob a sombra preguiçosa das árvores, brincadeiras de crianças e simples passeios pelos seus calçadões.

Continuando adiante, para depois da Fontaine Du Soleil, chegamos finalmente no parque George Pompidou, com a maravilhosa praia de Nice e a sonhada  Promenade des Anglais.

A praia de pedriscos – digo isso, pois acostumada com as extensas faixas de areias das praias brasileiras, ainda estranho – não inibia os banhistas de estenderem suas toalhas e curtirem o dia ensolarado e quente, com eventuais mergulhos para se refrescar nas águas azuis do Mediterrâneo.

Da praia retornamos em direção a Fontaine Du Soleil e, antes de alcança-la, viramos a direita adentrando ao mundo mágico de Vieille Ville, o centro histórico, bem italiano, com direito a comércio cheio de lojinhas, cafés, mercado de flores e frutas e muitos restaurantes de dar água na boca.

Retornaríamos a Nice. Para visitar muito que faltou ver ou apenas para com calma curtir seu Dolce Far Niente...

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